Como estamos na Semana Santa, trago aqui uma das mais belas narrativas sobre Cristo feita pelo teólogo franciscano Leonardo Boff na parte final de sua palestra ‘Tempo de Transcendência’, também publicada em livro pela Sextante. Para uma melhor leitura, divido o texto em três partes:
Parte I
“Deus que estava circundando toda a realidade, emergiu no mais pobre, nasceu no meio de animais, se identificou com um crucificado, se fez um esmoler para conseguir o amor de cada um e para tirar as distâncias que possam haver entre os seres humanos. Ele se fez o último dos homens. O Texto diz que ele se fez um verme, se fez um cervo, se fez um escravo de toda humana criatura. Então ele desceu, o mais profundo, foi até os infernos. E quando o Credo diz que Cristo ao morrer foi aos infernos significa: ele desceu até aquela dimensão que nós estamos absolutamente sozinhos, não podemos levar a pessoa amada nem ninguém, que é o nosso momento da morte. Ele desceu até ali, para no fundo nos dizer, 'mesmo que você vá até lá eu estou com você, você não vai sozinho, eu vou junto'. Porque ele desceu tão fundo, pôde subir pro mais alto.
Parte I
“Deus que estava circundando toda a realidade, emergiu no mais pobre, nasceu no meio de animais, se identificou com um crucificado, se fez um esmoler para conseguir o amor de cada um e para tirar as distâncias que possam haver entre os seres humanos. Ele se fez o último dos homens. O Texto diz que ele se fez um verme, se fez um cervo, se fez um escravo de toda humana criatura. Então ele desceu, o mais profundo, foi até os infernos. E quando o Credo diz que Cristo ao morrer foi aos infernos significa: ele desceu até aquela dimensão que nós estamos absolutamente sozinhos, não podemos levar a pessoa amada nem ninguém, que é o nosso momento da morte. Ele desceu até ali, para no fundo nos dizer, 'mesmo que você vá até lá eu estou com você, você não vai sozinho, eu vou junto'. Porque ele desceu tão fundo, pôde subir pro mais alto.