sábado, 11 de abril de 2009

Parte III
Então é a presença desse homem concreto, Jesus de Nazaré, homem como nós, que morreu não com um acidente de estrada, atropelado por um dromedário na Palestina, mas que morreu na cruz, num processo de insurgência, porque tomou partido dos pobres, dos humildes, e contestou todas as transcendências religiosas do tempo, e no fundo disse, você é filho e filha de Deus, em você se encontra o absoluto, e por isso que ao amar o outro, se ama a Deus, porque o amor a Deus e o amor ao próximo é um amor só, um movimento só. Não há nada mais grandioso que isso. Então a transparência é poder ver no outro, Deus nascendo, da profundidade de cada pessoa humana. Essa é a singularidade do Cristianismo.”

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