Nossa cidade, como muitas outras espalhadas pelo Brasil, sofre com a poluição sonora. A cada dia surgem novas modalidades de poluido-
res: os já tradicionais carros de som dividem espaço com bicicletas de som, motos de som e carrinhos de som de vendedores ambulantes de CDs piratas. Sem falar nas caixas de som amplificadas utilizadas por algumas lojas do comércio local. As motos com certos acessórios no cano de escape e os fogos de artifício (especialmente neste período de campanha política) vêm acentuar o problema. A questão que se coloca é: quem se beneficia com essa barulheira absurda? Parece que nessa questão há mais prejudicados que beneficiados. Quantas vezes não temos que interromper um telefonema, uma conversa ou uma aula com o absurdo ruído que vem da rua. Quantas crianças recém-nascidas não acordam assustadas com veículos de som em potência máxima. Até nosso lazer é prejudicado quando o som do aparelho de TV é “engolido” pela barulheira externa. São veículos extremamente intrusivos e anti-democráticos: não temos liberdade de desligá-los ou de baixar seu som como fazemos com o rádio e com a televisão. Somos obrigados a ouvir, não há escolha. Como se não bastassem todos esses transtornos, a poluição sonora ainda tem um impacto negativo em nossa saúde. O barulho é um grande causador de estresse e a exposição constante a sons acima de 85 decibéis pode provocar danos irreversíveis a nossa audição. O pior é que não há leis locais que estabeleçam limites para a emissão sonora nas vias públicas. Nessa base, o abuso parece sempre superar o bom senso.
res: os já tradicionais carros de som dividem espaço com bicicletas de som, motos de som e carrinhos de som de vendedores ambulantes de CDs piratas. Sem falar nas caixas de som amplificadas utilizadas por algumas lojas do comércio local. As motos com certos acessórios no cano de escape e os fogos de artifício (especialmente neste período de campanha política) vêm acentuar o problema. A questão que se coloca é: quem se beneficia com essa barulheira absurda? Parece que nessa questão há mais prejudicados que beneficiados. Quantas vezes não temos que interromper um telefonema, uma conversa ou uma aula com o absurdo ruído que vem da rua. Quantas crianças recém-nascidas não acordam assustadas com veículos de som em potência máxima. Até nosso lazer é prejudicado quando o som do aparelho de TV é “engolido” pela barulheira externa. São veículos extremamente intrusivos e anti-democráticos: não temos liberdade de desligá-los ou de baixar seu som como fazemos com o rádio e com a televisão. Somos obrigados a ouvir, não há escolha. Como se não bastassem todos esses transtornos, a poluição sonora ainda tem um impacto negativo em nossa saúde. O barulho é um grande causador de estresse e a exposição constante a sons acima de 85 decibéis pode provocar danos irreversíveis a nossa audição. O pior é que não há leis locais que estabeleçam limites para a emissão sonora nas vias públicas. Nessa base, o abuso parece sempre superar o bom senso.
3 comentários:
Eu pensava que só quem se incomodava com essa barulhada toda fosse eu, que bom que mais pessoas também podem enxergar essa falta de respeito. Creio que por meu filho ter apenas 3 meses fica mais visível toda essa bagunça no meu dia-a-dia. É um incomodo sem definição. Essa “zuada” desnecessária incomoda muito desde os doentes, os idosos, igrejas e outras tantas situações a um simples encontro de amigos na rua.
Meu desejo é que as autoridades acordem e tomem uma atitude justa contra esse tipo de poluição.
macelo seu blog me tirou de um sufoco. obrigada!
Lissa Clemente
seu blog me tirou de um sufoco. Obrigada!
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