"Não há fatos, há interpretações."
(Friedrich Nietzche)
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......O termo ‘imparcial’ é definido pelo dicionário Houaiss da língua portuguesa da seguinte maneira: 1. que se abstém de tomar partido ao julgar ou ao constituir-se em julgamento; que julga sem paixão, 2. que não sacrifica a verdade ou a justiça a considerações particulares. Defendo aqui a tese de que a imparcialidade absoluta não existe.
.....Sempre que expressamos algo, consciente ou inconscientemente, fazemos escolhas, omitimos informações, enfatizamos alguns fatos, diminuímos a importância de outros. Tais escolhas refletem os interesses individuais, de grupos ou de ideologias, pois não falamos num vácuo social, cultural e ideológico.
......A realidade é multifacetada, altamente complexa, precisamos fazer escolhas, recortes do real para tentar explicá-lo, descrevê-lo. Assim o faz as religiões, o senso comum e as várias disciplinas da ciência.
......Quanto mais visibilidade um indivíduo ou uma instância social tem, mais credibilidade as pessoas depositam neles e mais ares de verdade assume o que veiculam. No entanto, mesmo na ciência com seu inquestionável prestígio, as verdades são provisórias, contingentes, duram até outra teoria as colocar em xeque e inaugurar uma nova maneira de ver um determinado objeto de estudo.
......No âmbito jornalístico e político, a questão não é diferente. As notícias são sempre uma versão e um recorte do real, apenas um ponto de vista dentre vários outros possíveis. É comum vermos um mesmo acontecimento ser abordado de maneiras muito diferentes, por diferentes grupos políticos ou diferentes agências de notícia. Podemos usar como exemplo o debate que ocorreu último dia 09/11 entre os candidatos a prefeito de nossa cidade. Cada um veiculou por meio de carro de som a ‘vitória’ no evento.
......Nós, como indivíduos críticos, antes de aceitarmos as verdades que nos chegam diariamente, seja através do rádio, da TV, da internet, da revista, do jornal, do carro de som, precisamos perguntar: quem produziu o discurso? Que interesses individuais ou de grupo atende? De que está tentando nos convencer? O que está omitindo? O que está enfatizando? O que está desinformando?
.....Sempre que expressamos algo, consciente ou inconscientemente, fazemos escolhas, omitimos informações, enfatizamos alguns fatos, diminuímos a importância de outros. Tais escolhas refletem os interesses individuais, de grupos ou de ideologias, pois não falamos num vácuo social, cultural e ideológico.
......A realidade é multifacetada, altamente complexa, precisamos fazer escolhas, recortes do real para tentar explicá-lo, descrevê-lo. Assim o faz as religiões, o senso comum e as várias disciplinas da ciência.
......Quanto mais visibilidade um indivíduo ou uma instância social tem, mais credibilidade as pessoas depositam neles e mais ares de verdade assume o que veiculam. No entanto, mesmo na ciência com seu inquestionável prestígio, as verdades são provisórias, contingentes, duram até outra teoria as colocar em xeque e inaugurar uma nova maneira de ver um determinado objeto de estudo.
......No âmbito jornalístico e político, a questão não é diferente. As notícias são sempre uma versão e um recorte do real, apenas um ponto de vista dentre vários outros possíveis. É comum vermos um mesmo acontecimento ser abordado de maneiras muito diferentes, por diferentes grupos políticos ou diferentes agências de notícia. Podemos usar como exemplo o debate que ocorreu último dia 09/11 entre os candidatos a prefeito de nossa cidade. Cada um veiculou por meio de carro de som a ‘vitória’ no evento.
......Nós, como indivíduos críticos, antes de aceitarmos as verdades que nos chegam diariamente, seja através do rádio, da TV, da internet, da revista, do jornal, do carro de som, precisamos perguntar: quem produziu o discurso? Que interesses individuais ou de grupo atende? De que está tentando nos convencer? O que está omitindo? O que está enfatizando? O que está desinformando?
Um comentário:
Sim, provavelmente por isso e
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