.....Em Santa Cruz do Capibaribe, períodos de campanha política são marcados por grandes transformações na rotina dos que aqui residem. Crianças, adultos e idosos, mesmo os que raramente saem de casa, vêem nos comícios locais uma grande fonte de lazer: é o grito, é o canto, é a dança, é o riso; ricos e pobres juntos na maior manifestação popular que Santa Cruz já viu. Tudo é festa nesse grande circo a céu aberto.
.....Por outro lado, há também a falta de respeito com a opção do outro, o fanatismo exacerbado, as intrigas entre vizinhos e amigos, as zombarias e os sarcasmos, reflexos de uma população politicamente ainda imatura. O mais preocupante é que os próprios organizadores de campanha fomentam esta lamentável prática e tiram proveito dela. Se as pessoas fossem mais informadas, perceberiam que enquanto elas vêm a eleição e brigam por seus candidatos, os financiadores de campanha vêem os negócios, os lucros, os grandes retornos financeiros que provavelmente podem obter.
.....Período de campanha política deveria ser um momento de avaliação, de reflexão, de debate e discussão sobre o projeto de desenvolvimento do município. Esta postura obrigaria os grupos políticos a escolherem melhor seus candidatos, a não subestimarem demais a inteligência das pessoas e a procurarem apresentar e discutir propostas sérias e viáveis que melhorem a qualidade de vida dos munícipes.
.....Por outro lado, há também a falta de respeito com a opção do outro, o fanatismo exacerbado, as intrigas entre vizinhos e amigos, as zombarias e os sarcasmos, reflexos de uma população politicamente ainda imatura. O mais preocupante é que os próprios organizadores de campanha fomentam esta lamentável prática e tiram proveito dela. Se as pessoas fossem mais informadas, perceberiam que enquanto elas vêm a eleição e brigam por seus candidatos, os financiadores de campanha vêem os negócios, os lucros, os grandes retornos financeiros que provavelmente podem obter.
.....Período de campanha política deveria ser um momento de avaliação, de reflexão, de debate e discussão sobre o projeto de desenvolvimento do município. Esta postura obrigaria os grupos políticos a escolherem melhor seus candidatos, a não subestimarem demais a inteligência das pessoas e a procurarem apresentar e discutir propostas sérias e viáveis que melhorem a qualidade de vida dos munícipes.
.....Mas, como sugere o ditado ‘cada lugar tem os representantes que merece’, então continuemos com a política imatura e atrasada de bocas-pretas e taboquinhas até o dia em que a maturidade democrática bata a nossa porta.
2 comentários:
Oi Marcelo, primeiro gostaria de cumprimentá-lo e parabenizá-lo pelo blog, já o associei ao meu e gostaria muito que vc desse uma olhada e contribuísse com sua opinião que, pelos textos publicados neste espaço, só virá a enriquecer as nossas discursões com relação aos problemas da nossa cidade.
Sobre o texto publicado, vc tem toda razão no que fala, só gostaria de acrescentar que essa carnavalização dos assuntos sérios da população, em grande parte é fomentada pela individualização de interesses do nosso povo. Santa Cruz como espaço social é um lugar de comércio, o lugar de convivência social de nosso povo sempre foi dentro de suas casas, lojas, casas de praia e sítios, pelo menos há muito não se vê uma iniciativa de associação social que tenha um desempenho satisfatório na nossa terra, basta observar a evolução histórica do clube Ypiranga, da AABB, do Cabana Clube, da Banda Novo Século, do Novo Clube, etc. Associações sociais não são o forte do nosso povo, consequentemente, os interesses coletivos sentem esse reflexo. Valeu o espaço!
Carlos Mosca
Olá, Carlos! Fico feliz em encontrar pessoas como você que também se preocupam com questões de nossa terra. De fato, o associativismo e o espírito de coletividade não têm muita expressão em nossa cidade. Como você disse, as pessoas agem de forma individual, isolada, deixando que os grupos políticos tratem dos assuntos coletivos. O resultado disso é uma massa que não sabe o que quer e vê na política apenas um jogo ou uma festa que ocorre a cada dois anos e que não lhes diz respeito quando as campanhas acabam.
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