Quem já tentou traduzir algo de inglês para português ou vice-versa em softwares e ferramentas de tradução talvez tenha se decepcionado com o resultado. Isso ocorre por um motivo muito simples: a linguagem verbal não é um sistema, um código, nem uma linguagem exata e universal como a matemática.
Cada língua nasce e se desenvolve no interior das culturas e das práticas de uma sociedade. Resultado de uma construção histórica e social, a língua diz o mundo e o constitui, de acordo com cada contexto particular, fazendo com que seus falantes compartilhem vários padrões de sentido. Não há língua sem falantes, sem cultura e sem história.
O fato das línguas serem uma construção sócio-cultural e histórica e não um código ou um sistema autônomo que não sofre influencia do meio torna praticamente impossível a conversão automática de uma língua em outra. Traduzir não é transformar um código em outro, mas captar as nuances de sentido de uma língua e procurar descrevê-las em outra, tarefa que só o engenho humano pode realizar.
Cada língua nasce e se desenvolve no interior das culturas e das práticas de uma sociedade. Resultado de uma construção histórica e social, a língua diz o mundo e o constitui, de acordo com cada contexto particular, fazendo com que seus falantes compartilhem vários padrões de sentido. Não há língua sem falantes, sem cultura e sem história.
O fato das línguas serem uma construção sócio-cultural e histórica e não um código ou um sistema autônomo que não sofre influencia do meio torna praticamente impossível a conversão automática de uma língua em outra. Traduzir não é transformar um código em outro, mas captar as nuances de sentido de uma língua e procurar descrevê-las em outra, tarefa que só o engenho humano pode realizar.
A tradução, portanto, não se dá no nível sintático (da estrutura) e lexical (do vocabulário), como querem os projetistas de softwares de tradução, mas no nível semântico, ou seja, no nível do sentido.