terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Santa Cruz na nova rota do crack

Não faz muito tempo, crack era um mal dos grandes centros urbanos, usado principalmente entre moradores de rua. Hoje, essa droga super potente e devastadora chega com grande força aos interiores, prova disso é a recente onda de usuários de craque em nossa cidade.

Em uma séria de reportagens sobre o crack no Jornal da Globo, a professora do Instituto Biomédicas da USP, Rosana Camarini, elenca os três fatores principais para que uma droga tenha um alto grau de dependência:
1. Capacidade de ativar sistemas de reforço no cérebro;
2. capacidade de atingir o cérebro mais rapidamente;
3. tempo de duração do efeito da droga, quanto menor a duração, maior a necessidade de repetição do uso e, conseqüentemente, mais rápida a dependência.

Segundo a mesma reportagem, “o crack leva apenas 8 segundos para atingir o cérebro e seu efeito dura dez minutos, no máximo, criando a necessidade de repetição da dose quase que instantaneamente.”

Para manter o vício, muitos usuários começam a vender seus pertences, a roubar objetos do próprio lar e depois, quando não podem mais roubar em casa, começam a roubar e assaltar na rua. Trata-se de um sério problema social com conseqüências terríveis para usuários, para suas famílias e para a sociedade em geral. É urgente que os órgãos públicos locais tomem medidas sérias para tentar resolver o problema, antes que o quadro piore e eleve ainda mais a sensação de insegurança em nossa cidade.

Um comentário:

Georgia disse...

É verdade, Marcelo. Dizem que o crack foi "invenção dos americanos para acabar com os mendigos"... bom, mas isto não pode ser comprovado. A verdade é que a droga saiu das ruas e invadiu os lares da classe média. Famílias estão ruindo devido a devastação que esta droga faz. Os pais precisam ficar muito atentos, pois o vicio destroe qualquer família. Só agora é que tem um comercial que fala do crack, mas acões isoladas não resolveram o problema, é necessário campanhas mais efetivas.