quarta-feira, 4 de março de 2009

Gravidez de menina de 9 anos é interrompida e Igreja Católica excomunga participantes

O Arcebispo Emérito de Recife/Olinda, Dom José Cardoso Sobrinho, decreta excomunhão dos envolvidos no processo de aborto da menina de nove anos grávida de gêmeos, vítima de abuso sexual em Pernambuco.

Em matéria do Diário de Pernambuco, o arcebispo cita um princípio moral da Igreja Católica segundo o qual “não se pode fazer o mal com finalidade boa”. E completa dizendo: “se fosse assim, seria permitido roubar para distribuir entre os pobres, porque os fins justificariam os meios”.

Não quero entrar na questão ética sobre o aborto, se foi certo o não o que foi feito. Só considero descabida a atitude do Arcebispo em falar em excomunhão. Penso que caberia à Igreja lamentar o fato e adotar uma atitude de protesto, já que defende a vida acima de tudo.
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Guardadas as proporções, o arcebismo incorre em um aborto simbólico, já que expulsa filhos da Mãe-Igreja. Parece que o estigma condenatório da Idade Média ainda não desapareceu.

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